quinta-feira, abril 10, 2008

Número de jornalistas assassinados cresceu 244 % nos últimos cinco anos

Na AI Portugal: "Ao servir o direito à informação e a ser informado, os jornalistas tornam-se o alvo preferido daqueles que tentam controlar e limitar a informação transmitida ao público. Além disso, na tentativa de recolher informação sobre os conflitos armados que assolam o mundo, os jornalistas são apanhados entre o fogo cruzado, acabando também eles por ser vítimas de guerra. Segundo a organização de defesa dos jornalistas 'Repórteres Sem Fronteiras', nos últimos cinco anos, o número de jornalistas assassinados aumentou em 244 %. Só no ano passado, 86 jornalistas e 20 assistentes foram mortos. Também em 2007, 887 jornalistas foram presos, 1.511 ameaçados ou agredidos, 67 raptados e 528 viram os seus artigos censurados. Por sua vez, a Federação Internacional de Jornalistas dá conta de 171 mortes; 134 jornalistas assassinados e 37 mortos, acidentalmente. A “Repórteres sem Fronteiras” refere ainda que o número de jornalistas assassinados tem vindo a crescer sistematicamente desde 2002, ano em que se registaram 25 casos. O número registado no ano passado, 86, é o mais alto desde 1994, quando 103 jornalistas foram mortos, metade devido ao envolvimento no genocídio do Ruanda, 20 por causa da guerra civil na Argélia e 12 em conflitos na ex-Jugoslávia. Do total de jornalistas assassinados em 2007, 48 verificaram-se no norte de África e no Médio Oriente, enquanto 17 foram mortos na Ásia. A zona onde se registaram menos casos foi na Europa e no ex-bloco soviético, verificando-se apenas dois homicídios." [texto integral]

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