quarta-feira, junho 28, 2006

Martin Adler

Sobre o post anterior: ler o artigo de opinião do jornalista Pedro Rolo Duarte, no Diário de Notícias: «No fim-de-semana passado vi uma noticia no Público e no DN com um título basicamente igual que dizia: "Jornalista sueco assassinado na Somália." Todos os dias morrem jornalistas por esse mundo fora, nomeadamente nos países de alto risco, e este seria mais um profissional morto em combate, que é como que diz, em serviço. Vi o título, mas não li a notícia. No dia seguinte, no blogue de Francisco José Viegas, percebi que o jornalista sueco não era um anónimo para os portugueses, pelo contrário, e que a notícia dos jornais deveria ter sido escrita por alguém muito distraído. Tão distraído que passara ao lado do essencial: o profissional assassinado era Martin Adler, um dos repórteres que encheram de talento as páginas da Grande Reportagem e do Expresso, com textos e imagens captadas no centro dos furacões políticos e sociais do globo, da Chechénia ao Afeganistão, da Etiópia ao Sudão. Um jornalista cuja relação com a imprensa portuguesa não era puramente comercial, mas antes de envolvimento e colaboração. Nunca conheci Martin Adler nem sei como ele "chegou" até nós, mas sentia-o sempre como um sueco "um bocadinho" português.»

terça-feira, junho 27, 2006

sexta-feira, junho 23, 2006

Jornalista sueco morto durante manifestação na Somália

No PÚBLICO.PT: "Um jornalista sueco foi morto hoje, a tiro, em Mogadíscio, durante uma manifestação organizada na sequência da assinatura de um acordo de reconhecimento mútuo pelo Governo da Somália de transição e pela União dos Tribunais Islâmicos, como se designa o grupo associado às milícias islâmicas, que controlam a capital. O jornalista Martin Adler, de 47 anos, foi abatido por um indivíduo, quando assistia a uma manifestação que reuniu perto de 4000 pessoas em apoio aos tribunais islâmicos no sul da capital somali. De acordo com uma testemunha, que falou à AFP, sob condição de anonimato, a morte do repórter "não foi um acidente", mas "uma morte deliberada por alguém que pretendia matar um jornalista". O Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco já confirmou, em comunicado, a vítima foi identificada como sendo "Martin Adler, fotógrafo e cidadão sueco". Adler, que já tinha estado em trabalho na Tchetchénia, Afeganistão e Irão e recebido o Prémio Rory Peck Trust, em 2004, trabalhava para o tablóide sueco "Aftonbladet".

quarta-feira, junho 14, 2006

Falso arrastão e extrema-direita marcaram agenda

No Diário de Notícias: "São muitas as preocupações levantadas pela comunicação social em 2005, porque muitas foram também as notícias sobre discriminação racial e imigração que marcaram os destaques mediáticos. Racismo, extrema-direita, o pseudo-arrastão em Carcavelos, bairros sociais, a exclusão. De tudo isto fala o Relatório de Imprensa 2005, apresentado ontem pelo SOS Racismo na Feira do Livro de Lisboa. Passando em revista (de forma temática e cronológica) os artigos publicados ao longo do ano passado na imprensa nacional, o documento recém-publicado analisa agora o tratamento dado às minorias étnicas, com base na informação disponível no blogue do SOS Racismo. Ao todo, são 140 as páginas que se desdobram em considerações sobre a exclusão social nos bairros periféricos dos grandes centros urbanos, sobre políticas de integração e educação."

sexta-feira, junho 09, 2006

Sul TV

O canal cabo, que deverá começar a emitir no início de 2007, que se propõe servir a região do Alentejo nasceu oficialmente no dia de ontem, ao ser assinada a escritura pública da sua constituição.

A Sul TV, cujo investimento deverá rondar um milhão de euros, irá montar os seus estúdios na Herdade do Cortiço, em Montemor-o-Novo, estando também prevista a criação de duas delegações, em Lisboa e no Algarve.

?A Sul TV pretende ser, para as pessoas da área de cobertura da mesma [Alentejo e Algarve] um objecto de diálogo e uma voz forte de diálogo para com as outras regiões?, referiu João Grego Esteves, director geral da estação, ao M&P no passado mês de Janeiro.

O canal deverá contar com uma estrutura de 40 profissionais, entre jornalistas, repórteres de imagem e técnicos, e tem entre os seus fundadores o empresário Rui Nabeiro, o músico Paco Bandeira e Luís Afonso, cartoonista do Público, segundo informou a Lusa.

Meios & Publicidade

quinta-feira, junho 01, 2006

Bora lá!

Após três anos de contenção de custos e de uma reorganização interna que levou ao emagrecimento da estrutura da agência noticiosa Reuters, a empresa encontra-se agora num processo de recrutamento de novos profissionais.

Com as novas aquisições a Reuters passará a ter nos seus quadros cerca de 2400 jornalistas, divididos por 196 escritórios em 130 países. No entanto, este número ainda se encontra distante dos 2.500 profissionais que a agência albergava em 2000. Parte destes jornalistas serão encaminhados para delegações da Reuters no continente asiático, como Singapura, China e Índia.

A empresa, fundada em 1851 por Paul Julius Reuter, está também a preparar uma larga cobertura para o Mundial da Alemanha, mobilizando para tal a sua delegação no país, assim como 56 fotógrafos, mais 11 da Action Images, uma agência de informação desportiva adquirida pela Reuters em Setembro, 40 jornalistas, produzindo textos em quatro línguas, e 10 técnicos de imagem.

In Meios e Publicidade

Clube de Jornalistas de hoje: Porque é que não há jornalismo multimédia em Portugal?

A não perder, na 2:. Sobre o programa: "O Clube de Jornalistas, que acaba de festejar o seu 20º aniversário, tem um programa com o seu nome na 2:. O programa é semanal, tem a duração de 50 minutos, vai para o ar às quintas-feiras e constitui o único espaço existente nas televisões portuguesas dedicado exclusivamente ao mundo da informação. Em estúdio estão: o "pivot" e três convidados que analisam o tratamento dado pelos media nacionais e internacionais aos grandes acontecimentos. Pequenas reportagens e depoimentos de jornalistas e personalidades de algum modo ligadas ao mundo da informação contribuem para este programa. Ao longo das emissões são abordadas, entre muitas outras, questões ligadas ao ensino do jornalismo, à imprensa regional, à imprensa desportiva, à memória do jornalismo, à utilização da língua portuguesa nos media nacionais, aos bastidores das redacções ou à legislação do sector. O Clube de Jornalistas, que ao longo dos seus 20 anos de vida criou os Jogos de Jornalistas, os Prémios Gazeta (os mais prestigiados do país na área do jornalismo) e a Revista "JJ- Jornalistas e Jornalismo", inicia o ano de 2004 com estas duas novas iniciativas de grande alcance no mundo da informação em Portugal - este programa televisivo e um sítio na Net também destinado a analisar e a debater o mundo da informação em todas as suas vertentes. Este programa conta com a participação da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa."