Novas oportunidades...
Na Meios e Publicidade: Em Outubro o Público.pt irá apresentar novas funcionalidade e conteúdos audiovisuais. A informação foi avançada ao M&P por José Vítor Malheiros, director-adjunto do Público. Para isso, o jornal da Sonaecom organizou cursos de formação no Cenjor para melhor preparar os seus profissionais para as tecnologias audiovisuais e de imagem digital. "O primeiro curso foi frequentado por 37 pessoas, entre jornalistas e fotógrafos, estamos a fazer um segundo curso e preparamos um terceiro ainda", adianta José Vítor Malheiros.
O objectivo, explica o responsável, é preparar os profissionais para uma realidade multimédia, dado que nas intenções do título está a colocação, nos casos em que se justifique, de conteúdos audiovisuais nas notícias produzidas pela redacção. "Não vamos ser uma TV online, mas sim, quando fazer sentido para o trabalho, fazer reportagem de imagem", explica. "Quando há uma entrevista, por exemplo, ao texto podemos juntar um clip audiovisual através do qual o leitor pode ver e ouvir o entrevistado", exemplifica José Vítor Malheiros.
Os conteúdos audiovisuais estarão visíveis no site numa área especificamente criada para o efeito, mas também "disseminados pelas diversas secções do Público.pt". O site está ainda a operar alterações que visam promover uma maior interactividade com o leitor/cibernauta.
Depois da introdução recente da possibilidade dos leitores do Público.pt comentarem os artigos da edição de papel presente online - até então impossível dado que o software através do qual eram disponibilizadas as páginas não permitia essa funcionalidade, como explica José Vítor Malheiros -, os responsáveis pretendem "estimular de forma sistemática o envio de conteúdos de imagem ou trabalhos audiovisuais junto dos leitores". Mais do que o chamado jornalismo do cidadão, o objectivo é manter "um diálogo com os leitores de forma mais próxima e alargada", justifica o director-adjunto do Público.
Quanto ao investimento que implicou esta aposta na dotação de uma maior capacidade multimédia da redacção, o responsável não precisou valores, mas adianta que "não foram custos que representassem nenhum peso excepcional". "Implicou os cursos, a compra de equipamento como câmaras e software de edição de imagem, que são equipamentos que têm custos relativamente baixos". "O difícil em tudo isto é a alteração de hábitos de trabalho e de cultura da redacção. Antes as opções eram "vamos fazer um trabalho. Qual a dimensão que o texto vai ter? Terá fotografia? Agora há uma série de outras opções que têm de ser equacionadas", comenta o responsável.
Quanto ao investimento que implicou esta aposta na dotação de uma maior capacidade multimédia da redacção, o responsável não precisou valores, mas adianta que "não foram custos que representassem nenhum peso excepcional". "Implicou os cursos, a compra de equipamento como câmaras e software de edição de imagem, que são equipamentos que têm custos relativamente baixos". "O difícil em tudo isto é a alteração de hábitos de trabalho e de cultura da redacção. Antes as opções eram "vamos fazer um trabalho. Qual a dimensão que o texto vai ter? Terá fotografia? Agora há uma série de outras opções que têm de ser equacionadas", comenta o responsável.
Quando questionado sobre se este é um primeiro passo para tornar a redacção do Público mais multimédia, o director-adjunto responde: "É um primeiro passo". "Vamos produzir cada vez mais trabalhos audiovisuais, agora isso não significa que toda a redacção irá produzir para todos os outros suportes", acrescenta. 15 de Junho de 2007 , por Ana Marcela
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