Expresso online abre versão paga

Na Meios e Publicidade: A versão paga do Expresso em formato html vai passar a estar aberta aos utilizadores do site do semanário da Sojornal. A partir das 00h01de terça-feira até às 23h00 de sexta, o site estará disponível a todos aqueles que queiram aceder à edição impressa do jornal. O pdf inteligente, recentemente, lançado pelo Expresso, mantém-se fechado. O objectivo, explica Miguel Martins, “é disponibilizar os conteúdos e, ao mesmo, tempo marcar a diferença entre a área premium e a aberta. É que, na zona premium do pdf os utilizadores têm igualmente acesso ao arquivo do jornal desde 1997”.

No próximo sábado o online do semanário reforça ainda a sua área de blogues, com o lançamento de Couve de Bruxelas – O Blogue da Horta Europeia. Um espaço proposto pela jornalista de política do Expresso, Luísa Meireles, a propósito da presidência portuguesa da União Europeia, e que “vai ser alimentado por vários jornalistas de política internacional do jornal com temas ligados à União Europeia”, adianta o director de multimedia do Expresso.

Ana Marcela 30 de Maio de 2007

Cofina investe dois milhões de euros em gratuito Meia Hora

Na Meios e Publicidade: “A informação de referência não tem de ser paga”. Foi esta a ideia chave que António Zilhão, administrador da Metro News, quis deixar relativamente ao novo diário gratuito Meia Hora, com lançamento previsto para 6 de Junho.

Dois milhões de euros foi o montante que a Cofina Media e Metro News investiram neste projecto de um diário gratuito de referência, cujo o retorno, avança Luís Santana, administrador da Cofina Media, tem um prazo de três anos.

Inspirado no gratuito espanhol ADN, a publicação quer competir no mesmo segmento de títulos como o Público ou o Diário de Notícias. 100 mil exemplares de tiragem, visando alcançar uma audiência potencial de 300 mil pessoas, é a arma que o novo gratuito apresenta para a conquista de mercado.

Semáforos (50%), escritórios/edifícios comerciais (20%), bairros residenciais com alto poder de compra (15%), transportes públicos (5%) e uma selecção de restaurantes em Lisboa (5%) compõem o mix de distribuição do novo diário gratuito que, com esta selecção, procura ir ao encontro do target do título, a classe A/B.

Sérgio Coimbra, antigo director da National Geographic e até há pouco tempo correspondente em Washington de diversos orgãos de comunicação nacionais como a SIC Notícias, Sábado ou Diário Económico, vai liderar editorialmente um projecto composto por uma redacção de 15 jornalistas, com experiência sobretudo em rádio e televisão e com uma média de idades a rondar os 30 anos.

Manuel Falcão e Maria Filomena Mónica, por seu turno, são alguns dos cronistas que o Meia Hora apresenta nas suas entre as 24 e as 32 páginas diárias. Além da opinião, o jornal irá abordar, sobretudo, conteúdos de índole política, económica e internacional, estando a ser discutido, adianta o director do título, a inclusão de conteúdos de outros títulos da Cofina nas páginas do Meia Hora.

Em termos comerciais, o Meia Hora - cuja a direcção na área será assegurada por Rui Nunes, um profissional oriundo do universo da Global Notícias, sob a supervisão de Luís Ferreira, director-geral de Publicidade da Cofina, e António Stilwell Zilhão, administrador da Metro News e sócio fundador da empresa – oferece a possibilidade de, através da unidade de Premium Marketing Events, os anunciantes realizarem acções que vão para além da habitual inserção de anúncios.

O Meia Hora arranca em Junho e, à semelhança de outros títulos gratuitos, não irá ser distribuído no período de Verão. “Estamos a estudar a possibilidade de fazer algumas edições especiais em Agosto, mas ainda não está decidido”, comentou Gonçalo Sousa Uva, administrador da Metro News.

Quando questionados se o que motivou o avanço do projecto em Junho (para poucos meses depois eventualmente não distribuir o título) foi uma tentativa de antecipação ao lançamento de um outro projecto de gratuito há muito falado no mercado, Luís Santana negou. “Fizemos o lançamento agora porque sentimos que era o momento certo para colocar o projecto cá fora”, afirma o director-geral da Cofina.

Instado a comentar se após este lançamento a empresa poderá entrar noutros segmentos com títulos gratuitos, como um desportivo, o responsável responde que “o mercado é pequeno, as oportunidades não surgem com tanta facilidade”. Ana Marcela

Lusa reformula backoffice e site

Na Meios e Publicidade: No próximo domingo o site da Lusa surge com uma nova imagem. Uma mudança de grafismo que reflecte uma alteração efectuada no backoffice da redacção da agência noticiosa. “O nosso sistema redactorial, onde os jornalistas produziam e colocavam as suas notícias, tinha mais de 10 anos e já estava obsoleto. Havia que actualizá-lo para as necessidades do mercado e das novas tecnologias”, começa por referir Luís Martins, director comercial e de marketing da Lusa.

A resposta a esta necessidade foi o Luna, um sistema desenvolvido pela grega ATC, uma empresa com experiência nas necessidades especificas da agência noticiosa portuguesa já que havia criado um sistema semelhante para a ANA, agência noticiosa helénica. O projecto, com duração de um ano, envolveu um investimento de 1,5 milhões de euros, segundo avançou ao M&P Luís Martins.

O Luna inclui ainda “um modelo de cliente e serviço ligado ao modelo redactorial”, informa o responsável comercial e de marketing. Um modelo que, explica o responsável, permite uma maior flexibilidade na criação de regras de distribuição das notícias pelos diversos clientes que podem especificar de forma pormenorizada que tipo de notícias em texto, fotografias, vídeos ou áudio querem receber do volume que informação que, diariamente, a agência noticiosa disponibiliza por e-mail, satélite, FTP ou no portal através de uma password. “Podemos ir a nichos de mercado, a títulos com targets muito específicos. O mercado de comunicação social é um mercado limitado e sentíamos que havia a necessidade deste tipo de oferta”, adianta Luís Martins.

O novo look&feel do portal foi também realizado pela ATC que propõe na homepage uma nova disposição da informação. Além das secções existentes no portal será ainda adicionada uma zona onde as empresas podem colocar press releases, por um fee mensal ou pontual, estando esta quantia ainda a ser estudada. Contudo, Luís Martins revela que, noutras agências internacionais onde este serviço já está a funcionar, o valor cobrado ronda os 100 euros mensais.

Quando questionado sobre a receptividade deste serviço no mercado, o responsável comercial e de marketing assegura que “em toda a Europa onde este serviço já funciona as agências de comunicação são as principais clientes. Estando aqui nesta área as empresas sabem que serão vistas pelas redacções todas clientes da Lusa”, refere. Ana Marcela

17 de Maio de 2007

Mais quatro jornalistas assassinados no Iraque

No Diário de Notícias: "Quatro jornalistas iraquianos e o seu motorista foram ontem mortos a tiro por um grupo armado, na cidade de Kirkuk, a 240 kilómetros a norte de Bagdad, no Iraque.Os jornalistas estavam a fazer uma reportagem num dos bairros do sudoeste da cidade quando foram atacados, retirados e arrastados do veículo onde seguiam, sendo depois alvejados pelos atiradores, informou o general Borhan Wasef, um dos chefes da Polícia de Kirkuk." [notícia completa]

RSF acusa 34 «predadores» no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Na Agência Financeira: "O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se celebra esta quinta-feira, foi assinalado pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) com a divulgação de uma lista de 34 «predadores» de jornalistas, que inclui, pela primeira vez, cartéis de droga mexicanos. Por ocasião do 17º aniversário da data, a RSF aponta o dedo a responsáveis políticos, a chefes de grupos armados e a líderes de cartéis da droga pelas ameaças à liberdade de imprensa, nomeadamente através da agressão e morte de repórteres." [notícia completa]