terça-feira, julho 10, 2012

'Relvas diz que caso das ameaças ao PÚBLICO "está encerrado"'

No PÚBLICO: "O ministro Miguel Relvas defendeu hoje perante os deputados que a deliberação da ERC o iliba de quaisquer responsabilidades no caso das pressões sobre o jornal PÚBLICO, pelo que para si “o processo está encerrado". [artigo integral]

'Relvas defende-se com ausência de 'pressões inaceitáveis' no relatório da ERC'

No SOL: "O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu hoje que foi «ilibado em toda a linha» sobre as alegadas pressões ao jornal Público, realçando que a deliberação da ERC não refere a existência de «pressões inaceitáveis». «É falso que esteja escrito no relatório [da ERC] que houve pressões inaceitáveis. Sei que isto custa à senhora deputada, mas é a verdade dos factos: fui ilibado em toda a linha», afirmou Miguel Relvas, na audição ao abrigo do requerimento de agendamento protestativo apresentado pelo grupo parlamentar do PS, em resposta à deputada do Bloco de Esquerda Catarina Martins." [artigo integral]

'Relvas: "É falso que a ERC tenha dito que houve pressões inaceitáveis"'

No Expresso: "Miguel Relvas disse hoje no Parlamento que é falso que o relatório da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), sobre o jornal "Público", tenha a expressão "pressões inaceitáveis". O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares considera que o processo está encerrado. Na audição parlamentar, requerida pelo PS - e na qual não se falará sobre a licenciatura "relâmpago" do ministro -, Miguel Relvas fez questão de sublinhar que o relatório da ERC o "iliba em toda a linha". [noticia integral]

Resumo das respostas de Miguel Relvas na Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da Assembleia da República:


Quem elaborou o relatório foram os técnicos (da ERC) que são reputados e conceituados e a deliberação foi clara.
A deliberação [da ERC] é clara e afasta toda a suspeita.
A deliberação fala por si. Fui ilibado em toda a linha. O próprio advogado do Público afastou o cenário de uma pressão ilícita.
O relatório foi elaborado por técnicos e não por membros eleitos. Fui ilibado em toda a linha. Considero que o processo está encerrado.
Não é compreensível que queira construir um anexo à deliberação da ERC.Não podemos ter mau perder.
Não estou aqui a comentar o que disseram os membros da ERC. Limito-me a ser factual com a deliberação final.
Sujeitei-me a uma deliberação que me ilibou em toda a linha.
Os técnicos da ERC elaboraram um relatório que me ilibou em toda a linha. Para mim o assunto está encerrado. Quem pediu à ERC que fizesse esta investigação fui eu.
O assunto para mim está completamente resolvido. Quem leu o relatório sabe o que lá está.
Repondo pelos meus actos e pelos meus comportamentos e prescindimos todos de falsos moralismos.
Não é aceitável querer fazer uma interpretação de uma deliberação que iliba em toda a linha. Não gosta de deliberação, não é um problema meu. Paciência
Quem acusa tem de apresentar provas. Não renuncio à defesa do meu carácter da honra
É falso que esteja escrito no relatório que tenham existido ‘pressões inaceitáveis’. Tenho de me cingir ao relatório.

[recolha de @lgalrao]

'Relvas: "Fui ilibado em toda a linha e para mim este processo está encerrado"'

No Jornal de Negócios: "Miguel Relvas, ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, está no Parlamento para falar do caso "Público". Por solicitação do PS, depois de conhecido o relatório da ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social, cujas conclusões, aliás, foram citadas pelo governante, que depois deste caso se encontra, agora, sob linha de fogo por causa do curso que obteve. Miguel Relvas, aliás, acabou por fazer menção ao facto de o Público todas as semanas lhe enviar perguntas sobre "a minha actividade política e não política. É permanente e é raro o dia em que não sou notícia no Público. Todos os dias fazem perguntas, todos os dias obtêm resposta. Ninguém é limitado nem condicionado". [notícia integral][notícia no Dinheiro Vivo e no SOL]

segunda-feira, julho 09, 2012

'ERC vítima de pressões. Inaceitáveis mas legítimas?

No Expresso, a opinião de Daniel Oliveira: "O rigor com que os senhores da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) trabalham ficou, na semana passada, mais uma vez, evidente. Carlos Magno confessou que aprovou a deliberação da ERC convencido que lá estava escrito que tinha existido "uma pressão inaceitável" de Miguel Relvas à jornalista do "Público". Não estava. Estamos a falar do presidente de uma entidade reguladora que tem ali a sua principal atividade profissional. Estamos a falar da deliberação mais relevante, pelo menos do ponto de vista da opinião pública, desde que preside à entidade reguladora. E Carlos Magno não sabia muito bem o que estava escrito na versão final." [artigo integral]

'Governo denuncia contrato com a Lusa e prepara corte de dois milhões'

No Jornal de Negócios: "O ministro Miguel Relvas enviou a carta com a denúncia do contrato para a agência Lusa na semana passada, confirmou o presidente do Conselho de Administração da agência, Afonso Camões, ao jornal "i". Agora segue-se uma renegociação que o diário antecipa que será dura – porque o Executivo quer cortar ainda mais no financiamento à agência." [notícia integral]

quinta-feira, julho 05, 2012

'Presidente da ERC estava “convencido” que deliberação dizia que a pressão de Relvas era “inaceitável”'

No PÚBLICO: "Carlos Magno deixou essa garantia ao início da noite na audição do conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social que está a decorrer na comissão de Ética. "A expressão de que tinha havido uma pressão inaceitável não está no final da deliberação e o erro é meu. Eu estava absolutamente convencido de que a expressão estava lá." A culpa não é dos serviços, reiterou Magno, “mas não significa que a expressão não seja a síntese” do caso. “Desde o princípio a minha tese foi a da directora e do advogado do PÚBLICO: acho a pressão inaceitável”, garantiu o presidente aos deputados." [notícia integral]

quarta-feira, julho 04, 2012

'Público: a «pressão inaceitável» que «por erro» não está no relatório'

Na TVI24: "O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, afirmou esta quarta-feira que estava convencido de que a expressão «houve uma pressão inaceitável» do ministro Miguel Relvas sobre o jornal «Público» constava da deliberação do regulador. «Estava convencido de que essa expressão estava lá. Lamento que não esteja e o erro é meu», afirmou Carlos Magno na comissão parlamentar para Ética, Comunicação e Cidadania, no âmbito de um requerimento feito pelo Bloco de Esquerda (BE)." [notícia integral e vídeo][noticia no Expresso]

'Membro da ERC diz-se vítima de "chantagens e ameaças"

No Expresso: "A ex-jornalista Raquel Alexandra, membro atual do conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), afirmou hoje que foi vítima de "chantagens e de ameaças" por "quem queria" que a deliberação sobre o caso Relvas/Público "tivesse um determinado resultado". "Houve uma tentativa de instrumentalização dos membros do conselho regulador, indireta, triste, através do poder editorial, por quem não faço a mínima ideia, mas por quem queria que a deliberação tivesse um determinado resultado", denunciou Raquel Alexandra, na comissão parlamentar para Ética, Comunicação e Cidadania, no âmbito de um requerimento feito pelo Bloco de Esquerda (BE)." [notícia integral][notícia no Correio da Manhã]

'ERC não reabre caso "Público/Relvas"'

No Económico: "A deliberação da ERC sobre a reabertura do caso das alegadas pressões de Miguel Relvas a uma jornalista do Público foi conhecida hoje." [notícia integral]